quinta-feira, outubro 20, 2005
Docentes mantêm greve
A greve dos docentes das universidades federais continua. Houve um início de negociação com o Mec, mas a proposta do governo foi recusada pela maioria das assembléias docentes realizadas entre os dias 17 e 18 de outubro. Os professores julgam que a proposta só significa um aumento de recurso para a concessão de gratificações produtivistas e que fere a isonomia entre aposentados e ativos, uma de suas reivindicações. A greve dos técnicos-administrativos também continua, ainda reivindicando que o governo abra ou retome um processo de negociação. A reivindicação básica dos técnicos é acertar alguns pontos de um projeto de carreira que fora negociado na greve do ano passado e que entrou em vigência este ano, com algumas distorções.
A proposta do Mec aos docentes contempla aumento de 50% nos incentivos à titulação, que os professores consideraram praticamente inócua, pelo baixo valor do vencimento básico em relação à remuneração total e ao peso significativo da GED (gratificação) na composição total.
Os professores insistem com sua contra-proposta, que reafirma a pauta de reivindicação que motivou a greve:
Equiparação da GED e da GEAD pelos valores máximos por titulação, criando uma única gratificação fixa, com paridade entre pessoal da ativa, aposentados e pensionistas a partir de janeiro de 2006.
Reajuste de 18% no vencimento básico retroativo a maio de 2005.
Criação das classes Especial e Associado a partir de janeiro de 2006, com recursos destinados à reestruturação de carreira.
Abertura de concursos públicos que preencham as vagas existentes e assegurem o processo de fortalecimento e expansão da IFES, com cronograma para o seu pleno cumprimento a partir de novembro de 2005, com recursos orçamentários que não interfiram nos montantes destinados ao atendimento das demais medidas ora em negociação.
Criação de Grupo de Trabalho com a participação dos dois sindicatos representativos dos professores, ANDES-SN e SINASEFE, com instalação em novembro de 2005 e com prazo para conclusão dos trabalhos em maio de 2006.
A proposta do Mec aos docentes contempla aumento de 50% nos incentivos à titulação, que os professores consideraram praticamente inócua, pelo baixo valor do vencimento básico em relação à remuneração total e ao peso significativo da GED (gratificação) na composição total.
Os professores insistem com sua contra-proposta, que reafirma a pauta de reivindicação que motivou a greve:
Equiparação da GED e da GEAD pelos valores máximos por titulação, criando uma única gratificação fixa, com paridade entre pessoal da ativa, aposentados e pensionistas a partir de janeiro de 2006.
Reajuste de 18% no vencimento básico retroativo a maio de 2005.
Criação das classes Especial e Associado a partir de janeiro de 2006, com recursos destinados à reestruturação de carreira.
Abertura de concursos públicos que preencham as vagas existentes e assegurem o processo de fortalecimento e expansão da IFES, com cronograma para o seu pleno cumprimento a partir de novembro de 2005, com recursos orçamentários que não interfiram nos montantes destinados ao atendimento das demais medidas ora em negociação.
Criação de Grupo de Trabalho com a participação dos dois sindicatos representativos dos professores, ANDES-SN e SINASEFE, com instalação em novembro de 2005 e com prazo para conclusão dos trabalhos em maio de 2006.
